Brasília amanheceu nesta sexta-feira (22) em clima de tensão após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na noite anterior. Milhares de apoiadores se reuniram na Esplanada dos Ministérios em um protesto que rapidamente ganhou força e mobilizou a segurança pública na capital federal.


A manifestação, convocada por grupos bolsonaristas nas redes sociais, pedia a libertação imediata do ex-presidente e acusava perseguição política. Com faixas, camisetas verde e amarelas e palavras de ordem, os manifestantes bloquearam trechos da via e chamaram a atenção de autoridades e da imprensa nacional.


Apesar do clima carregado, a maior parte do protesto ocorreu de forma pacífica. A Polícia Militar do Distrito Federal reforçou o efetivo na região para evitar tumultos e controlar possíveis confrontos. Mesmo assim, pequenos grupos mais exaltados tentaram avançar em áreas de segurança, sendo rapidamente contidos.


A prisão de Bolsonaro, determinada pela Justiça Federal, mexeu com o cenário político em Brasília. Parlamentares aliados classificaram a decisão como “arbitrária”, enquanto opositores enfatizaram que o processo segue o curso normal da lei. No Congresso, o assunto dominou as conversas nos corredores e já divide estratégias para os próximos dias.


Analistas avaliam que o episódio deve acirrar ainda mais o clima político no país, especialmente às vésperas de um ano decisivo no calendário eleitoral. O governo federal monitora a situação e reforçou que as instituições “permanecem funcionando dentro da legalidade”.


Enquanto isso, os manifestantes prometem novos atos caso Bolsonaro não seja solto. A capital do país deve permanecer em alerta nas próximas horas, com expectativa de novos desdobramentos no cenário político nacional.


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