Ambulância entrega no Cocal |
O prefeito de Santo Amaro, Leandro Moura, em meio à sua campanha para reeleição, decidiu entregar uma ambulância ao povoado de Cocal, gerando grande repercussão entre os moradores e adversários políticos. A entrega, feita a poucos dias das eleições municipais, levanta questionamentos sobre a motivação do ato e a gestão do prefeito durante seus quase quatro anos à frente da cidade.
A ambulância entregue era uma demanda antiga, indicada pelo vereador da oposição, Elenilton Furtado Lisboa, em 2021. Entretanto, apenas agora, em pleno ano eleitoral, a solicitação foi atendida. Para muitos, a ação é vista como uma tentativa de melhorar a imagem do governo municipal diante da iminência das eleições, após um mandato marcado por críticas.
De acordo com moradores e líderes comunitários, os problemas na saúde pública de Santo Amaro persistem. Os postos de saúde do município sofrem com a falta de medicamentos, situação que tem gerado frustração e indignação. “Foram quase quatro anos de descaso com a saúde. Agora, às vésperas da eleição, o prefeito tenta maquiar os problemas com a entrega de uma ambulância”, comentou um morador de Cocal, que preferiu não se identificar.
O vereador Elenilton Lisboa criticou a demora do prefeito em atender à sua indicação e reforçou que a entrega tardia de uma ambulância não apaga os problemas estruturais da saúde no município. “Isso é uma medida eleitoreira, sem planejamento ou compromisso real com a população. Onde estão os remédios? Onde está o atendimento digno para quem precisa de saúde pública?”, questionou o vereador.
A estratégia de Leandro Moura parece clara: conquistar eleitores com obras e entregas de última hora, tentando abafar as falhas de sua gestão. No entanto, a população de Santo Amaro, especialmente do povoado de Cocal, permanece atenta e consciente de que os problemas de saúde do município vão além da entrega de uma ambulância em época de eleição.
O futuro político de Leandro Moura será decidido nas urnas, e a população de Santo Amaro, ciente das deficiências do sistema de saúde, deve pesar em suas escolhas o que foi feito durante todo o mandato, e não apenas nas últimas semanas de campanha.
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