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| Foto: Internet |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou se distanciar de eventuais desgastes políticos causados pela operação das forças de segurança no Rio de Janeiro, que resultou em diversas mortes, ao classificar a ação como uma “matança”. A declaração, feita nesta quinta-feira (6), foi interpretada por analistas como uma tentativa de blindar o governo federal de críticas e de se descolar da responsabilidade política pelo episódio.
Ao usar um tom de repúdio, Lula buscou demonstrar sensibilidade diante das denúncias de excessos policiais, mas sem entrar em conflito direto com o ministro da Justiça ou com as forças de segurança envolvidas. A estratégia reflete o equilíbrio que o presidente tenta manter entre a cobrança por resultados no combate ao crime organizado e a defesa dos direitos humanos.
Nos bastidores de Brasília, a avaliação é que o Planalto tenta evitar que a operação se torne um novo foco de desgaste político, especialmente em um momento em que o governo busca reforçar sua imagem de diálogo e responsabilidade social.
A fala de Lula repercutiu entre aliados e opositores: enquanto petistas defenderam o posicionamento como “humano e necessário”, parlamentares da oposição acusaram o presidente de “desautorizar” as forças policiais e de agir com motivação eleitoral.
A operação no Rio, que deixou várias vítimas, segue sob investigação para apurar se houve excessos e violações de protocolos de segurança.

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