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| Foto: Flávio Dino |
O legado do ex-governador do Maranhão e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, começa a ser colocado em xeque — e, segundo especialistas políticos, não pela oposição, mas pelos próprios aliados que herdaram seu projeto político.
Analistas afirmam que o chamado “dinismo” vive sua pior crise desde que Flávio Dino deixou o Palácio dos Leões. O que antes era uma base sólida, unida por um discurso de renovação e eficiência na gestão pública, hoje se mostra fragmentada por disputas internas e vaidades pessoais.
Tudo começou em Colinas, cidade de cerca de 20 mil habitantes, onde o deputado Márcio Jerry tentou consolidar o domínio político local — sem sucesso. O episódio teria sido o estopim de um racha que se espalhou por toda a base do grupo.
O projeto político de Flávio Dino, que chegou a ser referência de organização e unidade, está sendo implodido de dentro para fora. E os protagonistas desse processo, segundo analistas, são justamente os nomes que o próprio ex-governador ajudou a formar.
De Márcio Jerry a Felipe Camarão, passando por Carlos Lula e Othelino Neto, os antigos aliados parecem ter deixado de lado a estratégia coletiva que marcou o auge do grupo. No lugar da coesão e da disciplina política, surgiram o personalismo, os interesses individuais e o discurso de autopromoção.
O que antes funcionava como uma orquestra afinada, hoje lembra — nas palavras de um observador político — “uma trupe de amadores que confundem comando com vaidade”.
A consequência, alertam especialistas, é clara: o grupo que deveria proteger a herança de Flávio Dino passou a disputar o espólio do dinismo, abrindo espaço para o avanço da oposição e colocando em risco o capital político construído ao longo de mais de uma década.

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