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| Foto: ABC |
O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, defendeu nesta quarta-feira (12), durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, sua atuação nos processos relacionados à chamada trama golpista, que resultaram em condenações do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.
Ao responder críticas de senadores ligados ao ex-presidente, que classificaram as ações da PGR como “perseguição política”, Gonet foi enfático:
“Não há criminalização da política em si. Sobretudo, a tinta que imprime as peças produzidas pela Procuradoria-Geral da República não tem as cores das bandeiras partidárias”, afirmou.
Durante a sabatina, que analisa sua recondução ao cargo por mais dois anos, o procurador-geral ressaltou que sua atuação tem sido pautada pela imparcialidade e respeito ao devido processo legal.
Gonet também destacou que, ao longo das investigações e processos da trama golpista, a PGR fez uso dos acordos de não persecução penal para aqueles que reconheceram seus erros e se comprometeram com medidas de reparação, garantindo, assim, a manutenção da condição de réu primário.
A sabatina faz parte do processo de recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República, cargo que exerce desde o final de 2023.

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