Haveria uma falsa sensação de melhora na economia seguida por inflação desenfreada. É isso que acontece quando a impressão de dinheiro não acompanha um aumento na produção de bens e serviços: com mais grana no bolso, as pessoas compram demais e os produtos faltam, ficando mais caros. E, não, isso não é uma suposição – a história comprova. Quando Juscelino Kubitschek presidiu o país, entre 1956 e 1961, notinhas extras foram impressas para pagar as dívidas criadas pelo seu projeto de expansão.

O processo de inflação que veio em seguida foi tão grande que só começou a diminuir décadas depois, com a implantação do plano real em 1994. Para ter uma ideia, em 1993 a inflação anual chegou a 2.477%. É por isso que imprimir dinheiro não é solução para a miséria: no final, os pobres continuariam pobres, mas com um monte de notas desvalorizadas no bolso.

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Blog do Marcello Diaz